Música dos anos 2000: as melhores músicas de 2000 a 2009

Música dos anos 2000

Embora gostemos de dividir nossas listas por anos, às vezes também gostamos de agrupá-las em uma única entrada. É verdade que dessa forma não nos aprofundamos em cada uma das músicas escolhidas, mas também serve para selecionar as favoritas do total. Foi o que fizemos com a música dos anos 2000 neste caso, por exemplo. Fizemos uma playlist com 1000 músicas de 2000 a 2009 para todos os públicos. Desde fãs do som mais comercial ou das paradas, até seguidores de estilos mais underground ou independentes. A graça, em todo caso, é testemunhar a evolução de certos grupos e gêneros ao longo dos 10 anos e, por sua vez, sua perda ou ganho de frescor.

Quem são os melhores grupos musicais dos anos 2000 para você? Você tem um artista inimitável e de quem consome tudo o que publicou? Convidamos você a descobri-lo ou confirmá-lo com nossa playlist de músicas dos anos 2000. E se você quiser saber mais sobre essa década ano a ano, convidamos você a ler nosso artigo com a música do ano 2000, que continua com a de 2001, a de 2002 e assim sucessivamente até o final da década.

Porque, além disso, nesta seleção anual você encontrará músicas em inglês, internacional, portuguesa e brasileira, enquanto nesta entrada nos concentramos apenas no primeiro idioma, pois são tantas músicas em uma única lista. Achamos que seria mais fácil para todos se adicionássemos uma nova entrada para músicas com letras em línguas românicas. Dessa forma, tanto os amantes de um idioma quanto os de outro terão opções diferentes, especialmente se você realmente gosta de música latina e nada anglo-saxônica, ou vice-versa.

A melhor música dos anos 2000: 1000 músicas de 2000 a 2009

Então, aqui você encontrará a lista de reprodução de músicas dos anos 2000 do Spotify e a lista mencionada dos grupos e músicas mais importantes dos anos 2000 para nós. Nesse sentido, o critério em que baseamos os destaques é o número de vezes que eles aparecem ao longo desses 10 anos de música para serem lembrados.

Isso significa que, por exemplo, se um cantor teve dois álbuns de sucesso e de cada um deles extraímos 3 singles, ele pode aparecer aqui apesar de não ter feito mais nada em sua carreira. Um critério que inclui também o número de colaborações com outros artistas, algo que sem dúvida beneficia os rappers mais famosos da época, que ainda não mencionaremos.

Visto desta forma, pode não ser a melhor forma de decidir os nomes mais relevantes, mas faz sentido e serve de amostra para nos lançarmos a ouvir as melhores músicas dos anos 2000 em todo o mundo. Especialmente porque limitamos as apresentações anuais a 3 músicas por álbum para evitar que nossos gostos pessoais prevaleçam sobre o global.

Ja Rule

Ja Rule

Já que não queremos nos alongar muito com cada artista ou banda na seleção, já que sabemos que você veio pela música, vamos tentar resumir porque Ja Rule é o rapper e artista que mais aparece em nossa lista de 1000 músicas em inglês. Apesar de agora ser um pouco insultado até mesmo entre seus fãs. E é que para muitos, o rap teve seu maior sucesso comercial e sua fase mais dourada de 1995 a 2010, aproximadamente.

Em grande parte, isso acontece graças ao que ele produziu, uma vez que o boom do Gangsta Rap parece estar desaparecendo, Ja Rule junto com Murder Inc., sua produtora, com a qual lançaram outros nomes importantes como Ashanti, com que fez grandes sucessos no rap romântico. O sucesso é exemplificado por músicas como Always On Time, So Much Pain (sua homenagem particular a 2Pac), Mesmerize, Murder Reigns, Put It On Me ou Wonderful, bem como as músicas que ele compôs para trilhas sonoras (veja Furious, junto com Vita,), ou colaborações como Rainy Dayz, de Mary J. Blige, What’s Luv, de Fat Joe, e Ain’t It Funny or I’m Real, de Jennifer López.

Parece impensável pensar nisso hoje, mas talvez um dos motivos que o levaram a deixar de ser tão popular, além da queda na qualidade ou no frescor de seus novos trabalhos, foi o diss (ou o que hoje chamaríamos beef) que ele manteve por alguns anos com Eminem e o resto de seu bando de colegas.

Linkin Park

Linkin Park

Com o mesmo número de hits (12), encontramos a banda do saudoso Chester Bennington e do incansável Mike Shinoda. Eles chegaram à MTV nos anos 2000 no auge do boom do Nu Metal, que ao mesmo tempo, talvez sem saber ainda, estava prestes a acabar também. Muitos então odiavam o Linkin Park por ter um sucesso muito maior do que os antecessores que, em 2022, negam pertencer a esse subgênero, embora na época fosse algo quase indiscutível. Assim, entre semelhanças razoáveis ​​e aparência tardia, o número de fãs e haters aumentava a cada novo single ou álbum.

Felizmente, com o tempo, os haters deixaram de ser besteiras, e as coisas boas ficam conosco, gostemos mais ou menos. Há um passo mais perto, no final ou rastejando. Também em algum lugar eu pertenço, fraco ou entorpecido. Mas não podemos esquecer de músicas como Pts.Of.Athrty on Reanimation, ou Points Of Authority/99 Problems/One Step Closer com Jay-Z. Também não podemos esquecer Bleed It Out, What I’ve Done, New Divide (da trilha sonora de Transformers) ou aquela colaboração com os DJs X-Ecutioners em It’s Goin’ Down (embora desta vez faltou o Chester, sim).

Jay-Z

Se pensarmos não só nesta década, mas diretamente em toda a música dos anos 90 e 2000, outro dos nomes indispensáveis ​​seria Jay-Z. Até hoje, um dos nomes mais ricos do hip-hop internacional, em forte concorrência com Puff Daddy (nesta década P. Diddy). Motivos para acumular tanto dinheiro? Provavelmente por todos os direitos de músicas onde ele fez parte de alguma forma, mas também seu bom olho para estar em negócios que deram dinheiro ou estão dando, como sua plataforma de música Tidal (onde Kanye West também estava na época).

Além disso, há a música com Linkin Park que já mencionamos, as colaborações com Beyoncé (com quem se casou em 2008), como Crazy In Love ou 03′ Bonnie & Clyde, ou músicas solo como 99 Problems, La La La (Excuse Me Miss Again), Girls, Girls, Girls, Izzo (H.O.V.A.). Além disso, ele já participou com Alicia Keys em Empire State Of Mind, com o criminoso R. Kelly em Fiesta (Remix), com Rihanna em Umbrella e, quase sem se importar com nada em sua carreira (pode parecer então), com Panjabi MC em Beware (Jay-Z Remix).

Eminem

Eminem

Já uma lenda, a carreira de Eminem passa por conhecer o produtor Dr. Dre. E especificamos produtor, porque é ele que transforma suas letras e seu jeito de fazer rap em grandes músicas, com bases tremendas. É óbvio que Dre é muito mais que isso, muito respeitado no jogo do rap apesar de não escrever seus próprios versos, por isso merece aparecer aqui também nomeado como o arquiteto de um movimento musical nos anos 90 que foi seguido pelo rapper branco (à sua maneira muito particular, muitas vezes misturando humor com violência) e muitos outros depois.

Em seu repertório de sucessos, destacamos The Real Slim Shady, Stan (com Dido), The Way I Am, Without Me, Sing For The Moment, ‘Till I Collapse (com backing vocals de Nate Dogg), seu clássico Lose Yourself, Go To Sleep (junto com DMX e Obie Trice), Just Lose It or We Made You. E isso sem contar seus sucessos com os D12, seu grupo com seu melhor amigo Proof, que morreu após um tiroteio em 2006. Destaques desta década: Purple Pills, Fight Music, 40 Oz., My Band e How Come, entre outros.

Coldplay

Coldplay

Mas chega de tanto rap ou metal da época, tão conectado então. Vamos falar sobre a música pop dos anos 2000 com um de seus maiores nomes que me vem à mente, os Coldplay. A banda de Chris Martin está um pouco separada em termos de número de aparições com um total de 8, mas talvez com um pouco mais de mérito, já que não possuem nenhuma colaboração entre elas. Estes chegariam especialmente a partir de 2010, na verdade.

Do seu primeiro álbum, Parachutes, recuperamos Don’t Panic, Yellow e Trouble. De X&Y resgatamos Fix You e relembramos o seu videoclipe, tal como nos acontece com The Scientist, do álbum A Rush of Blood to the Head, onde também destacamos In My Place, sem esquecer Viva La Vida ou Death and All His Friends, que continha Viva La Vida e Violet Hill, canções que pareciam marcar um novo rumo na carreira do grupo britânico em busca de novas sonoridades um pouco mais alegres que as anteriores.

Limp Bizkit

Seu álbum Chocolate Starfish And The Hot Dog Flavored Water foi um dos maiores sucessos de 2000 e, portanto, dos anos 2000 em geral, com músicas como My Generation, Rollin’ (Air Raid Vehicle) ou Take A Look Around (da trilha sonora do filme Mission Impossible 2) e muitos outros. Tanto que até hoje é reconhecido como o álbum de hard rock mais vendido em sua primeira semana de venda.

Foi assim que eles começaram a década, embora não a terminassem com a mesma sorte, principalmente após a saída de Wes Borland em 2001. O carismático guitarrista parecia ter em mente uma direção para a banda que não coincidia em nada com aquela proposta pelo vocalista Fred Durst, levando a um hiato temporário e a chegada de um novo membro à banda, Mike Smith, que deixaria a banda em 2004 após o retorno de Borland à formação. Pobre homem descartado, realmente, embora fosse uma coisa boa para a maioria dos fãs.

Apesar de ter voltado antes de chegarmos a meados da década, o retorno do guitarrista à banda só pôde ser apreciado no álbum The Unquestionable Truth (Part 1) (que atualmente carece de uma segunda parte), onde justamente seus riffs se destacam acima todo o resto, ao contrário do que encontramos em Results May Vary, que não contou com a presença dele. Neste álbum, a voz de Durst se destacou muito mais e um estilo um pouco mais próximo do pós-grunge do que do rap metal. Exemplos disso são Build A Bridge ou Behind Blue Eyes (versão dos The Who), não tanto seu primeiro single, Eat You Alive. Por fim, lembre-se, de seu álbum de remixes, a música My Way (William Orbit Remix), com a qual eles tentaram misturar ainda mais a cultura hip hop com seu estilo particular de metal.

Lifehouse

Lifehouse

Agora, como para tentar baixar um pouco o tom e relaxar sem perder aquela energia de onde viemos, estamos falando dos Lifehouse. Esta banda americana nunca se destacou pela fama mundial, nem por ter um nome memorável para os fãs da música, mas a verdade é que, sem fazer muito barulho e mantendo sempre um nível elevado e constante em todos os seus trabalhos, têm-nos dado vários grandes sucessos ao longo dos anos 2000.

Prova disso são Hanging By A Moment, Everything (que muitos associarão à série Smallville e ao amor quase impossível entre Lana Lang e Clark Kent), Spin, You And Me, Blind, Storm ou Broken. Desde o primeiro álbum, sempre mostraram como lidar muito bem com o tempo, momentos de calma, romantismo e energia. Altamente recomendado para os mais amantes do pop-rock dos anos 2000.

Alicia Keys

Alicia Keys

Sem dúvida, Alicia Keys é a grande artista da década, por não dizer do século 21 até 2022. Seu talento é imenso, sua presença também. Ela tem uma voz única e é capaz de tudo e aguenta todos os gêneros, da mais preciosa intimidade, à explosividade que enche os estádios de grandes efeitos, pela reivindicação e empenho social.

Além da música já citada, vale destacar Fallin’ ou A Woman’s Worth, do álbum Songs In A Minor, You Don’t Know My Name, de The Diary Of Alicia Keys, No One, do álbum As I Am, ou colaborações com Eve em Gangsta Lovin’ e com Jack White em Another Way To Die (da trilha sonora de 007 Quantum of Solace).

DMX

Em 9 de abril de 2021, após vários dias em coma, foi conhecida a morte do rapper Earl Simmons, artisticamente conhecido como DMX, um dos maiores nomes do hip hop por muitos anos. Para os seguidores dessa cultura que vai além da música, essa notícia foi muito difícil, pois ele havia se tornado um daqueles MCs capazes de fazer você dançar com qualquer coisa que tocasse.

Na memória, ficam obras como Where The Hood At ou Get It On The Floor, X Gon’ Give It To Ya ou Who We Be ou I Miss You, juntamente com Faith Evans, com quem também confirmou que teve um grande talento para R&B. Também não esquecemos de músicas como Tear It Up (da trilha sonora de Drumline), junto com Young Wun, Lil Flip e David Banner.

The Sounds

The Sounds

Para fechar nossa seleção de músicas dos anos 2000, vamos com o grupo sueco The Sounds. A sua presença é importante não só pela quantidade de grandes canções que nos tem oferecido ao longo dos anos, mas também porque servem para dar visibilidade a músicos de outros países e para mostrar um gênero que voltava a despontar depois de ter liderado as paradas. nos anos 80, mas agora desde meados da década.

Com músicas que lembravam um pouco a Blondie, talvez também pela estética da vocalista magnética Maja Ivarsson, a verdade é que foram essenciais no revival que vivemos, sobretudo new wave e pós-punk. Exemplos básicos para avaliar: Seven Days A Week, Living In America, Queen Of Apology, Tony The Beat (Push It), No One Sleeps When I’m Awake, 4 Songs & A Fight ou My Lover.

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